Fotos e Texto por Luiz Bernardo Barreto - Jornalista
O “contrato social” assinalado pela história
A interação da relação entre pobres e ricos, em um conceito social, econômico, opinativo e muito “viajado”...
Diferentes camadas, algumas castas, nivelados status. A sociedade mostra-se multiétnica, cheia de ideologias e variadas crenças. O resultado? Um contrato assinado por trabalho, obediência e necessidade.
A batalha é diária, o acordo eterno. Cada “soldado” em seu posto, fazendo com que altos postos sejam mantidos. Assim é a lei desse contrato “sociológico”. A classe “baixa” é representada pela falta da informação, criminalidade sensacional na mídia, trabalho secundário e grande espaço nas editorias policiais. Já os grupos “classistas” se apresentam com interpretações jurídicas, posse política e midiática, e grande paternalismo e patrimonialismo. Uma linguagem elitista.
Nesse contrato o que há é escambo, uma verdadeira troca entre o trabalho duro e quase sem valor financeiro, estruturando conhecimento e adestramento da tecnologia de ponta com estrutura duradoura. Aí, já uma outra classe. Sempre se renovando e inovando.
A moeda, como toda moeda, tem dois lados: a mão de obra sem qualificação, quase sempre barata; e a feitura de produtos largamente consumidos. Seja ele intelectual ou material. Ambos em contrapartida e em interação. Um necessita do outro, em forma de convivência, conivência, conveniência e conseqüência. É a lei do contrato. Feita de forma cabal e estruturada.
O Brasil é um país que já assina essa espécie de contrato desde a época da colonização, pois servia como território extrator do pau-brasil, e comprava seus artigos vindos da Europa, como cadeira, mesa, armários etc. Essa prática ainda é visível nos dias de hoje, com variados produtos que necessitam de matéria prima aqui achada em abundância. Perderia até a graça, e o tempo, se fosse citados tais itens, quando pode-se ir direto a um assunto de extrema importância e conhecido.
Refiro-me a pesquisas de âmbito acadêmico aqui desenvolvidas, mas nem sempre patenteada, produzida e comercializada em outros países. Essa é uma matéria prima que esse nosso sistema “político-educacional” concede por migalhas, e compra com os olhos da cara, assim ficando cego e secundário.
Tal posição categoriza esse país eternamente como emergente, o que na ótica dos países desenvolvidos e de primeiro mundo, simplifica-se a pobre. É certo que já deram o “status” de país desenvolvido ao Brasil.., jogada de marketing para sentir-se valorizado.
Um outro exemplo muito esclarecido de contrato e conivência, é o que existe entre polícia e banditismo, o tráfico especificamente, onde a propina dita a convivência. Por tempo incerto, com certeza.
Mas o contrato está assinalado... escrito com a caneta da burocracia e a tinta da destreza. Os lugares já foram estabelecidos, nivelando cada um a seu posto. O pobre e o rico produz, consome, trabalha e se diverte. Um em favela e o outro em condomínios e cidadelas.
Assinam contratos todos os dias, na medida em que um necessita do outro, seja na oferta e arrendamento de um subemprego, porém de grande valia para o empregador, seja no trocado ganho na esquina de uma avenida movimentada. O contrato é social!
A batalha é diária, o acordo eterno. Cada “soldado” em seu posto, fazendo com que altos postos sejam mantidos. Assim é a lei desse contrato “sociológico”. A classe “baixa” é representada pela falta da informação, criminalidade sensacional na mídia, trabalho secundário e grande espaço nas editorias policiais. Já os grupos “classistas” se apresentam com interpretações jurídicas, posse política e midiática, e grande paternalismo e patrimonialismo. Uma linguagem elitista.
Nesse contrato o que há é escambo, uma verdadeira troca entre o trabalho duro e quase sem valor financeiro, estruturando conhecimento e adestramento da tecnologia de ponta com estrutura duradoura. Aí, já uma outra classe. Sempre se renovando e inovando.
A moeda, como toda moeda, tem dois lados: a mão de obra sem qualificação, quase sempre barata; e a feitura de produtos largamente consumidos. Seja ele intelectual ou material. Ambos em contrapartida e em interação. Um necessita do outro, em forma de convivência, conivência, conveniência e conseqüência. É a lei do contrato. Feita de forma cabal e estruturada.
O Brasil é um país que já assina essa espécie de contrato desde a época da colonização, pois servia como território extrator do pau-brasil, e comprava seus artigos vindos da Europa, como cadeira, mesa, armários etc. Essa prática ainda é visível nos dias de hoje, com variados produtos que necessitam de matéria prima aqui achada em abundância. Perderia até a graça, e o tempo, se fosse citados tais itens, quando pode-se ir direto a um assunto de extrema importância e conhecido.
Refiro-me a pesquisas de âmbito acadêmico aqui desenvolvidas, mas nem sempre patenteada, produzida e comercializada em outros países. Essa é uma matéria prima que esse nosso sistema “político-educacional” concede por migalhas, e compra com os olhos da cara, assim ficando cego e secundário.
Tal posição categoriza esse país eternamente como emergente, o que na ótica dos países desenvolvidos e de primeiro mundo, simplifica-se a pobre. É certo que já deram o “status” de país desenvolvido ao Brasil.., jogada de marketing para sentir-se valorizado.
Um outro exemplo muito esclarecido de contrato e conivência, é o que existe entre polícia e banditismo, o tráfico especificamente, onde a propina dita a convivência. Por tempo incerto, com certeza.
Mas o contrato está assinalado... escrito com a caneta da burocracia e a tinta da destreza. Os lugares já foram estabelecidos, nivelando cada um a seu posto. O pobre e o rico produz, consome, trabalha e se diverte. Um em favela e o outro em condomínios e cidadelas.
Assinam contratos todos os dias, na medida em que um necessita do outro, seja na oferta e arrendamento de um subemprego, porém de grande valia para o empregador, seja no trocado ganho na esquina de uma avenida movimentada. O contrato é social!
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